segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Suma


Tenho medo de nunca me desapaixonar por você. Não quero que as borboletas sejam sempre nomeadas com seu nome idiota. Gosto das borboletas, sempre gostei da sensação que elas me trazem, só não gosto do dono delas.
Porque você apenas não consegue sumir por um minuto? Dar um tempo, pegar todas as lembranças que tenho de você, e levá-las bem longe de mim e de meu coração.
Sinto que ele está guardado bem lá no fundo. E não quero que você volte, pegue e o quebre como sempre faz quando volta.
Aprendi a entender a sua bipolaridade, mas um mistério que um dia pretendo descobrir de você é porque às vezes você some e porque às vezes volta.
Volta como se nunca nada tivesse acontecido. O que me deixa com mais raiva e louca com você. Não entendo porque não consigo fazer o mesmo. Sumir.
Eu sei que você vai se ir, mas dessa vez, eu não vou deixá-lo que leve meu coração. Vou ficar com ele. Protegido. E nunca será mais seu.

Beijos, S.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sim ou não?


Bipolaridade. Eu. Você. Nós.
Porque você é assim? Muda toda hora.
Seus sorrisos as vezes são direcionados há mim com tanto amor, e as vezes para outras com tamanha felicidade. Os olhares, tão seguros do que querem. A boca, tão convidativa.
Só não me faça acreditar em coisas que não existem. Não minta sobre sentimentos.
Não pise em cima deles, não machuque, não me machuque.
Se não quer, diga. Não deixe que as borboletas nascem, não quero senti-las sozinhas.
Se enganar é ruim sabia? Você sabe, já foi enganado um dia por ela.
Ela fez a mesma coisa que você faz comigo. Te enganou. E você não gostou, não é? Sofreu, derrubou lágrimas por uma mulher, que você disse que nunca choraria por alguma. Mas chorou e sofreu como qualquer ser-humano.
Então, está sentindo o que eu sinto. Se decida.
Me quer ou não?

Beijos, S.